Não foi apenas em 2023 e 2024 que as obrigações, e particularmente os títulos de dívida pública nacional, penalizaram o desempenho do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS). Nos últimos três e cinco anos, estes ativos, que por imposição legal agregam cerca de 75% dos ativos do FEFSS, contabilizaram taxas de rendibilidade anualizadas negativas. Em oposição, a carteira de ações, que não pode ir além de 25% do património do FEFSS, alcançou ganhos de 7,1% e 10,3% a três e cinco anos, respetivamente. A 10 anos a distância encurta-se, mas continua a ser abismal.